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terça-feira, 15 de março de 2022

Geopolítica

 Na geopolítica ninguém é mau ou bom, mas todos seguem seus interesses.

Alguns questionam porque os Estados Unidos, por exemplo, estão sempre a intervir em assuntos de outros países. 

E eles assim o fazem porque ... podem !!!

Para manter a ordem mundial, defender um Estado aliado ou então em especial para defender seus interesses.

O fazem por serem uma super potência econômica e militar. E todos os países fazem o mesmo proporcionalmente ao seu poderio e influência.

Todos os países do mundo têm uma política externa e um plano geopolítico.

É uma competição e é ... acirrada !!!

Quem está no topo (como no caso dos EUA) quer manter-se e os outros querem lá chegar.

E ao analisarmos o desenvolvimento das Nações ao longo da História constatamos que sempre foi assim. Uma competição exasperada por hegemonia.

Política externa é o conjunto de objectivos políticos que um determinado Estado almeja alcançar nas suas relações com os demais países do mundo.

A política externa costuma ser planejada de modo a procurar proteger os interesses nacionais de um país, em especial sua segurança nacional, prosperidade econômica e valores.

A Geopolítica faz parte da política externa de qualquer país e refere-se às relações territoriais envolvendo os Estados Nacionais no plano internacional.

Na Geopolítica os países costumam formar blocos ou alianças. Como o caso da OTAN (NATO) e o Pacto de Varsóvia na ex-URSS.

Paz ... de facto nunca existiu. Entre os seres humanos existem guerras locais ou então guerras mundiais.

Agora mesmo, sem contar a Ucrânia, estão a decorrer guerras e conflitos armados em diferentes pontos do planeta com milhares de mortos.

E devido a competição e diferenças entre Nações e Blocos de Nações existe sempre a ameaça de uma guerra em maior escala. É só procurar a lista de conflitos em curso.

Tal é a natureza humana.

Em relação a Política Externa Russa temos o seguinte. 

O colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas em 1991 pôs um termo à Guerra 
Fria, período caracterizado por fortes tensões entre o mundo ocidental dominado pelos Estados Unidos e o bloco socialista liderado pela URSS. 

Esta deu lugar a 15 estados independentes, no meio 
dos quais figurava a Rússia. 

A Rússia conseguiu obter a cadeira 
permanente ocupada pela URSS no Conselho de Segurança da ONU e conservar o controle 
exclusivo do antigo arsenal nuclear soviético. 

Mas depois que a URSS sob Gorbachev abdicou  unilateralmente de todas suas pretensões de disputar o poder mundial como superpotência, num  primeiro momento a nova Federação Russa correu o risco de perder até seu status de potência  regional.

Neste novo contexto, as relações entre a Rússia e os Estados Unidos da América (EUA)  mudaram bastante em relação ao que podia ser observado durante a Guerra Fria. 

Estas relações conheceram uma trajetória conturbada, principalmente ligada às mudanças internas da própria Rússia. 

Assim, aparece claramente uma primeira fase, que corresponde aos anos  1990 e à presidência de Boris Ieltsin, quando a Rússia, extremamente enfraquecida por seu processo  de transição do socialismo para o capitalismo, adotou uma política externa pró-ocidental de  “cooperação” com os EUA. 

Essa tentativa de aproximação do Ocidente foi usada pelos Estados  Unidos para enfraquecer sistematicamente o poder do Estado russo. 

A Europa também, como  aliada subordinada dos norte-americanos, participou deste processo que lhe permitia reduzir o  perigo potencial que a Rússia poderia vir a representar para sua própria segurança.

A chegada de Vladimir Putin ao poder, em conjunto com a recuperação econômica levou ao  abandono da estratégia de “colaboração” e a uma tentativa de recuperação do poder do Estado russo e consolidação de seu papel de potência regional ao longo dos anos 2000. 

Naturalmente, esta  mudança de estratégia foi acompanhada por um retorno das tensões nas relações entre a Rússia e os  Estados Unidos, que também naturalmente mantêm suas tentativas de enfraquecimento do poder  russo. 

Da mesma maneira, houve uma evolução das relações com os países europeus, mas de forma  mais complexa, devido à interdependência econômica crescente entre a Europa e a Rússia,  principalmente (mas não apenas) no setor energético.

Outro ponto a considerar de extrema importância é que a Rússia é aliada da China que já ultrapassou os Estados Unidos como super potência econômica e militar. 

A despeito da retórica nacionalista do governo russo, a posição geopolítica russa é de expansão e manutenção.

A  expansão da OTAN (NATO), da UE, o apoio aberto dos EUA às “revoluções coloridas”, inclusive tentando fomentar uma ou várias destas dentro do território da Rússia, assim como a tentativa de enfraquecer  o poder econômico e geopolítico dos gasodutos russos levou  o governo russo a adoptar uma política de tentar colocar limites ao projeto americano para a Rússia  no âmbito de sua estratégia geopolítica global de enfraquecimento de potências regionais e controle  do acesso a reservas estratégicas de recursos energéticos mundiais.

Como é altamente improvável que haja uma mudança na estratégia geopolítica global dos EUA num futuro próximo, a Rússia deve, também, especialmente com Putin, continuar praticando nos próximos anos sua estratégia de afirmação de uma política externa independente em relação aos objetivos dos Estados Unidos, da OTAN (NATO) e da União Europeia, ao mesmo tempo em que sua economia se integra cada vez mais com seus parceiros na Europa  ocidental, com a Índia e com a ... poderosa China.

Com a Rússia a crescer e sendo aliada da China, o Tio Sam tem que fazer alguma tramóia para impedir. É o impiedoso jogo de poder da geopolítica mundial. Mas ninguém é santo. Todos fazem tramóias, americanos, russos, chineses. Todos querem o poder.

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