Cantando japa na sala do templo de Franco da Rocha Mandir e após quase um mês de associação com os vaishnavas deste Yatra, surgiu esta inspiração: "Em meio a selva de pedra de uma cidade tão cinza quanto tantas outras, emerge um lugar santo, simples em sua dimensão, mas tão brilhante como a lua cheia nascendo à beira do oceano, na escuridão de uma negra noite. Este lugar resplandece a mais doce atmosfera. Cada canto, cada sala, cada cor, cada luz, cada aroma emana a santidade dos lugares sagrados, emana a simplicidade mais pura de Sri Vrindavana. Sim! É Sri Vrindavana! É isto que eu vejo neste lugar! Mesmo com olhos materiais que nunca viram, pés que nunca pisaram tal dhama sagrado, há lá, lá no fundo da minha grosseira condição material uma leve intuição, uma compreensão do aroma, da cor, das árvores e florestas de Vrindavana, da terra onde há Krishna, onde há Radha, onde há este amor puro e eterno, onde há galhofas, risos, brincadeiras espirituais. Neste lugar eu vejo a Vrindavana da mais doce simplicidade espiritual, do ar infantil de lindas gopis risonhas, do encontro de sadhus e mestres, da espontaneidade e leveza de corações totalmente devotados a servir o casal divino. Aqui está Vrindavana! Aqui está a Vrindavana Candra, a lua completa e refulgente, cheia e branca, bela e ofuscante. Num lapso de segundo enxerguei esta casa tal como esta lua, a lua de Vrindavana brilhando incessantemente na cidade das pedras, dos concretos, da solidão morna, das noites vazias, dos rostos cansados... Minhas reverências a Vrindavana Candra Dhama! Fonte de alegria e prazer para os vaishnavas! E, em gratidão, esta alma tola e inútil, sem qualquer amor espiritual, deseja humildemente servir a este dhama sagrado, anseia novamente pela associação destas vaishnavas do Senhor! Pois tu és, Franco da Rocha Mandir, a fonte de toda a devoção! A Vrindavana Candra do meu coração!" Citralekha Devi Dasi (PGS) |
हरे कृष्ण हरे कृष्ण कृष्ण कृष्ण हरे हरे || हरे राम हरे राम राम राम हरे हरे