हरे कृष्ण हरे कृष्ण कृष्ण कृष्ण हरे हरे || हरे राम हरे राम राम राम हरे हरे

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quinta-feira, 8 de março de 2012

Contraceptivos 11

Hare Krsna !!!

Todas as glórias a Srila Prabhupada !!!

Hare Krsna, devotos e devotas! Minhas reverências, por favor. Todas as glórias a Srila Prabhupada!

Prabhu Prahladesa forneceu este link parecendo dizer que trazia um artigo de Purusatraya Swami: http://bhaktirasayana.blogspot.com/2009/02/epidemia-de-bissexualidade.html. Não achei nenhum artigo do mencionado autor no mesmo. Além disso, quando Maharaja Purusatraya enviou o material que Prahladesa posta no link, ele não disse ser a favor da medida de exclusão da psicóloga, mas, até onde me lembro, estava mostrando como não se pode ter uma opinião diferente do “politicamente correto” sem ser reprimido.

A mensagem deixa claro que não existe consenso por parte dos psiquiatras e psicólogos em relação ao tema.

E portanto podemos dar referencia de psicologos e psiquiatras que tem posições diferentes umas das outras.

Se Prahladesa se referia ao artigo de Maharaja não no link, mas para fundamentar que Maharaja Purusatraya diz que o sexo homossexual genético é divino, gostaria de saber onde no artigo.

A mensagem deixa claro que não existe consenso por parte dos psiquiatras e psicólogos em relação ao tema.

E portanto podemos dar referencia de psicologos e psiquiatras que tem posições diferentes umas das outras. Ou podemos usar tanto uma como a outra dependendo da nossa inclinação pessoal.

Aproveito, então, para enviar abaixo o artigo que Sua Santidade escreveu sobre homossexualidade para esclarecimento da posição deste.

Que o Maharaja não é a favor da exclusão da psicóloga, parece claro a partir desta passagem, por exemplo: “Já me deparei com artigos sérios sobre psicologia em que é afirmado que na grande maioria dos casos, a homossexualidade não teria uma causa genética, mas seria fruto do meio em que a pessoa vive, principalmente na tenra infância. Um desses casos, inclusive reportado por vários depoimentos, é do menino que perdeu o pai muito cedo e é criado num ambiente totalmente feminino. A tendência homossexual seria uma busca inconsciente para compensar a carência masculina na sua fase de formação como indivíduo. Para esses casos, diz-se que existe grande possibilidade de ‘cura’, se é que podemos dizer assim”.

A mensagem deixa claro que não existe consenso por parte dos psiquiatras e psicólogos em relação ao tema.

E portanto podemos dar referencia de psicologos e psiquiatras que tem posições diferentes umas das outras.

Quando o Maharaja diz “se é que podemos dizer assim”, mostra o peso do termo inventado pelos homossexuais: homofobia. Isto é, eles querem que tenhamos medo de falar algo contra eles, como o Maharaja coloca em outro momento de seu artigo:

“O movimento gay tem, hoje em dia, um exército de ativistas. Só esse fato em si já demonstra o caráter sectário e pernicioso embutido nesse fenômeno social. O ativista é um fanático que quer impor suas idéias aos outros, custe o que custar. Suas preferências sexuais são expostas ao público e ninguém pode expressar nenhum tipo de desaprovação e protesto. Os ativistas gays estão nos corredores do Congresso Nacional pelejando pela promulgação de uma lei que tenha o poder de botar na cadeia com a acusação de homofobia qualquer um que diga um ‘ai’ reprovando qualquer ‘chilique’ escandaloso em público ou atos obscenos em lugares públicos. Eles querem aquilo que certos grupos sociais políticos somente conseguem em regimes de tirania. O fato é que nossos legisladores comprometidos com o ‘politicamente correto’, sendo a maioria, estão a ponto de sancionar uma lei dessa natureza, devido ao lobby poderosíssimo que está por trás disso... Definitivamente, o que os ativistas gay mais querem é um mundo totalmente gay”.

SS Purushatraya Maharaja alerta acertadamente sobre o extremo do activismo gay. É um absurdo considerar que todos sejam heterosexuais como assim pretendem alguns, assim como é absurdo considerar que todos sejam homosexuais.

Maharaja Purusatraya também discorda de Prahladesa sobre a causa do homossexualismo genético, que Maharaja Purusatraya diz que é quem já adotou essa postura em vidas passadas: "Abordamos aqui dois casos: a influência da vida prévia e a incidência na vida atual. A primeira abordagem refere-se ao caso da pessoa nascer com a inclinação genética para o homossexualismo. É o caso do menino que prefere brincar com as meninas, gosta de usar o sapato alto da mãe e se atrai em borrar os lábios com batom. Ou da menina que prefere as brincadeiras de meninos. Isso significa que essa tendência faz parte de seu karma. Para esses casos, podemos concluir que a pessoa já cultivou essa inclinação na vida anterior".

SS Purushatraya Maharaja coloca acertadamente uma das inúmeras possibilidades da determinação de genero por causa genética.

A Ciência milenar Ayur Védica através do Sushruta Samhita Caraka Samhita explica as causas para determinação do genero:

Samskara - impressões da vida anterior.
Kama - desejo.
Sukarma - bom karma.
Vikarma - mau karma.
Sukra-bala - força da "semente".
Mithuna-vidhi - método de cópula.
Paurusha - os esforços pessoais dos pais.
Dosha - aflição.
Prakriti - natureza.
Daiva - ordem divina.

E encerro aqui porque a moderação assim o pede. Tudo estará disponível no meu blog pessoal.
Vosso servo,

Bhagavan dasa

Vosso servo
Prahladesh Dasa

Homossexualidade—Normal ou Abnormal

Uma abordagem realista à luz da sociologia, psicologia e espiritualidade
Purushatraya Swami

Até então, tenho relutado a abordar esse tema tão delicado e polemico, pois, como temos visto, tem provocado as mais contraditórias opiniões. Em meio a vozes que clamam pela normalidade, surge, de repente, a visão de Prabhupada que qualifica como abominável. Por mais que se reaja a essa expressão empregada por Prabhupada, não se pode negar sua inquestionável misericórdia para lidar com o caso em questão. No meu caso, estou consciente do risco que corro em transitar por esse campo minado. Procurarei dar uma visão mais realista possível sobre esse tema.

Certos comentários estão agora na boca de alguns devotos: Por que os líderes do movimento não se pronunciam sobre esse assunto? Por que alguns devotos têm posições tão radicais? Onde está a misericórdia? Por que tanta hipocrisia? Quanto a isso, o que se pode dizer é que esse tema é extremamente complexo para se ter uma simples posição definida. Além disso, ainda estamos, no momento, mais ou menos perplexos diante da proporção que esse assunto tem assumido. São idéias novas, ainda não totalmente digeridas, que devem ser tratadas levando-se em considerações muitos fatores. Portanto, não vale a pena jogar combustível na fogueira, pois isso só cria agitações e dissensões. Vamos ter que ter paciência para que a realidade transpareça e a visão consciente de Krishna prevaleça.

A premissa

Alguém pode também argumentar: O que um sannyasi pode saber sobre esses assuntos tão mundanos? Quanto a mim, minha idade e experiência de mundo certamente contam. Além disso, o período de trinta anos, antes de adotar a vida monástica, vividos numa cidade tão cosmopolita e licenciosa, em contraste com o provincianismo do resto do país naquela época, dá para se fazer uma comparação do antes e depois de que essa a onda gay, que agora se desenvolve em todo mundo, tenha se deflagrado. Em anos passados, a sociedade já tinha experimentado algumas ondas, como a onda hippie, onda comunista, onda da liberação feminina, onda das drogas e outras. Mas nenhuma delas assumiu tal proporção como essa avassaladora onda gay, de proporções mundiais, que, assim com um tsunami, tem invadido certos domínios que antes eram mais ou menos preservados da influência da mundanidade. Como Krishna diz no Bhagavad-gita, no capítulo 16: As pessoas perderam a referência do que é certo e errado (pravrttim ca nivrttim ca jana na vidur) e pensam que o sexo é a causa de tudo (kim anyat kama-haitukam).

Não tenho intenção aqui de chocar ninguém, nem quero alimentar sentimentos antagônicos com quem quer que seja. Quero simplesmente colocar no papel aquilo que tenho observado e refletido.
A premissa aqui é que todos os que estão presentes em Kali-yuga têm um passado comprometido com atividades ilícitas, caso contrário não estariam por aqui. No décimo-primeiro canto do Srimad-Bhagavatam (11.5.11) é dito que “nesse mundo material as almas condicionadas estão sempre inclinadas ao sexo, ao comer de carne e à intoxicação. Portanto as escrituras nunca corroboram tais atividades” (loke vyavayamisa-madya-seva nitya hi jantor hi tatra codana).

Mentalidade moderna

Antes de abordar diretamente o assunto em questão, cabe aqui algumas considerações que são indiretamente pertinentes ao caso, mas tem uma influência direta quando temos que nos posicionar diante de nós mesmos e dos outros.
Questionar as implicações dessa onda gay é, hoje em dia, como já foi mencionado, uma tarefa bastante difícil. É um assunto extremamente complicado, pois existem inúmeras implicações envolvidas.
A outra consideração é que existe uma forte tendência de se considerar que os comportamentos modernos em voga constituem avanços da civilização na direção das liberdades individuais e expansão de consciência.

Esse tipo de mentalidade está cada vez mais difundida entre nós. É, dentro do contexto moderno, designada como “new age”, ou numa linguagem mais atual, “politicamente correta”. Uma pessoa politicamente correta não faz feio nas rodinhas sociais de vanguarda. Basta seguir a cartilha dos “formadores de opinião” da moda para estar na crista da onda do pensamento contemporâneo. Dentro desse conceito, estão assuntos relacionados com a legalização do aborto, o casamento gay, o esquerdismo chique, leis contra homofobia, cotas raciais, liberação da maconha, política de redução de danos, redução das penas dos coitados dos presos, métodos avançados de educação sexual nas escolas, “obamomania”, e por aí vai. A mídia se encarrega de diligentemente propagar essas idéias e milhares de ONGs são formadas para lutar por essas causas.

Ao invés de se estabelecer na sociedade um comportamento e moralidade ideal, a tendência é tentar somente reduzir os efeitos danosos de discrepâncias que se alojaram na sociedade devido ao irrestrito gozo dos sentidos. Damos um exemplo: Já que o sexo livre se tornou incontrolável entre os escolares adolescentes, a solução encontrada por certos órgãos ditos competentes do governo para sanar esse grave problema é distribuir preservativos e pílulas do dia seguinte, com o fim de diminuir a incidência da gravidez precoce. Ao invés de pregar uma moralidade saudável e impor regras rígidas de disciplina, que é o que os adolescentes mais precisam nessa fase da vida, estimula-se a prática sexual entre crianças recém saídos da puberdade.
Ai de quem vá contradizer um politicamente correto... É imediatamente visto com desdém e taxado de conservador, retrógrado, hipócrita, fascista, etc.

Deve-se, no entanto, entender que um pensamento considerado conservador, isto é, não alinhado com um vulgar pensamento “progressista” e liberal, não significa algo anacrônico, que esteja identificado com os conceitos populares realmente retrógrados arraigados numa parcela considerável da massa popular, que, de um modo geral, vive num estado de ignorância, passividade e acomodação.

Um autêntico e racional pensamento conservador deve ser consistente, baseado na lógica e nas fontes autorizadas de conhecimento. Deve-se desconfiar dos modismos que a toda hora aparecem e é preciso ter muito critério para impor as mudanças, quando for necessário. Não obstante, devemos ser intolerantes e nunca ficar impassíveis diante das discrepâncias e injustiças. Devemos, contudo, lidar com os problemas pessoais e sociais valendo-se dos princípios espirituais universais. Temos que cultivar total lucidez para não se deixar influenciar pelas idéias materialistas, muitas vezes revestidas com roupagem acadêmica e sofisticada, mas totalmente fundamentadas no paradigma do gozo dos sentidos. Os devotos têm à mão a fortuna de poder ver o mundo à luz do conhecimento védico, que nos dão referências básicas para a vida em sociedade e nos liberta do samsara.

Problemas do ativismo

O movimento gay tem, hoje em dia, um exército de ativistas. Só esse fato em si já demonstra o caráter sectário e pernicioso embutido nesse fenômeno social. O ativista é um fanático que quer impor suas idéias aos outros, custe o que custar. Suas preferências sexuais são expostas ao público e ninguém pode expressar nenhum tipo de desaprovação e protesto. Os ativistas gays estão nos corredores do Congresso Nacional pelejando pela promulgação de uma lei que tenha o poder de botar na cadeia com a acusação de homofobia qualquer um que diga um “ai” reprovando qualquer “chilique” escandaloso em público ou atos obscenos em lugares públicos. Eles querem aquilo que certos grupos sociais políticos somente conseguem em regimes de tirania. O fato é que nossos legisladores comprometidos com o “politicamente correto”, sendo a maioria, estão a ponto de sancionar uma lei dessa natureza, devido ao lobby poderosíssimo que está por trás disso.

O ativismo gay tem a força popular de arrastar quatro milhões de pessoas para participar da parada do “Orgulho Gay”, na Avenida Paulista, em São Paulo. As mais absurdas aberrações e obscenidades são expostas a um público formado por todos os tipos de pessoas. Lá estão desde os tipos mais depravados, verdadeiros monstros de Kali-yuga a uma multidão de tolos inocentes, anões morais. Pais e mães levam seus filhos para apreciarem a exibição da mais completa degradação e contaminação que se pode imaginar. É, realmente, o fim da picada. A glória de Kali-yuga.

O movimento gay está presente em todos os setores da sociedade, principalmente no setor da educação, responsável em construir a mentalidade do povo nas próximas gerações. Na sala de aula, um professor gay pode estar sempre “pregando” abertamente seu estilo de vida para seus alunos. Isso tem levantado preocupação em muitos pais e, volta e meia, aparecem nos noticiários, incidentes de revolta dos pais diante do comportamento de certos professores ativistas gay. A mensagem gay é também passada às crianças sutilmente, de forma subliminar. Até nos desenhos animados do Mickey, pato Donald, etc., da Walt Disney foram detectadas imagens e roteiros relacionados à homossexualidade que facilmente penetram e se alojam no ideário infantil. Esse caso é somente uma pontinha de um iceberg. Definitivamente, o que os ativistas gay mais querem é um mundo totalmente gay.

O que dizem os shastras

De acordo com os shastras, o sexo deve ser para procriação. Como cita Rshabhadeva: pumsah striya mithuni-bhavam etam (Srimad-Bhagavatam 5.5.8). Esse verso diz que o desejo sexual (mithuni-bhava) surge do contato entre o homem (pums) e a mulher (stri) e isso produz um nó sentimental (hridaya-granthi). Mithuni-bhava, na terminologia psicanalítica, é a libido, que a “energia motriz dos instintos da vida, i.e., de toda conduta ativa e criadora do homem” (dic. Aurélio). Portanto, em decorrência, vêm os filhos e toda a implicação familiar. O verso termina dizendo: janasya moho 'yam aham mameti—Esta é a essência da ilusão, pois se instalam fortemente na consciência as idéias de aham e mama, isto é, que “eu sou o corpo” e que “tudo que possuo pertence a mim”.

O Senhor Shiva é adorado com Shambu, o progenitor da humanidade. Ele impregna a personificação da Natureza material com as entidades vivas desse mundo. Por isso, é adorado através da Shiva-linga, uma forma mística que combina o órgão genital masculino e feminino.
É um fato que a tendência homossexual sempre existiu. Nas escrituras védicas, esse tema é, no entanto, raramente apontado. Escrituras que abordam claramente esse comportamento são os livros da lei, os dharma shastras, notadamente, o Manu Samhita. De acordo com esse tratado sociológico e legal védico, o ato homossexual é considerado pecado, mas upapataka, um pecado menor. Dão-se várias situações em que esse ato ocorre e respectivos procedimentos para ocorrer a expiação. O mais grave delito fica por conta da classe dos brahmanas, que, com isso, perdem seu status de dvija, duas vezes nascidos. Tal punição de perder o status social não ocorre nos outros varnas.
Mesmo sendo considerado um pecado, a posição mais sensata é considerar esse assunto como expressou um pensador cristão: “Não somos contra o pecador, mas contra o pecado.”

Causas

O fato é que esse comportamento sempre está presente na sociedade, e agora, nos dias atuais, mais do que nunca. Quais seriam as causas e motivos para uma pessoa tornar-se um homossexual? Vamos aqui tratar de algumas situações. Certamente deve haver outras implicações não abordadas aqui.
Uma coisa intrigante é que a tendência homossexual eclodiu como um boom em todas as partes do mundo. Há vinte e cinco ou trinta anos atrás não era assim. Era algo esporádico e velado. Poucos assumiam publicamente essa tendência. Hoje em dia, no entanto, as novas gerações vêem como um fato completamente normal dentro da sociedade. O que tem provocado tal boom?

Abordamos aqui dois casos: a influência da vida prévia e a incidência na vida atual. A primeira abordagem refere-se ao caso da pessoa nascer com a inclinação genética para o homossexualismo. É o caso do menino que prefere brincar com as meninas, gosta de usar o sapato alto da mãe e se atrai em borrar os lábios com batom. Ou da menina que prefere as brincadeiras de meninos. Isso significa que essa tendência faz parte de seu karma. Para esses casos, podemos concluir que a pessoa já cultivou essa inclinação na vida anterior. Existe também a hipótese de um acidente genético ao nascer ou receber a herança genética dos pais. A ciência não tem com confirmar tais coisas.

Quanto à questão kármica, podemos também levantar algumas hipóteses. As décadas que se seguiram à segunda guerra mundial foram marcadas, no Ocidente, pela liberação sexual. Muitas barreiras, remanescentes do puritanismo vitoriano, foram quebradas e o sexo, antes velado, tomou conta da cabeça das pessoas. Imaginemos, então, um homem ou uma mulher adictos ao sexo, sempre meditando nos genitais do sexo oposto. Se, por acaso, ocorrer uma morte prematura, por doença ou acidente fatal, quando essa prática sexual estaria em seu auge e em máxima intensidade, como ficará seu karma? Uma hipótese seria que, por pensar sempre no sexo heterossexual, a pessoa tomará um corpo de sexo oposto ao anterior. Contudo, pelo fato de que sua mente estivera condicionada ao genital do sexo oposto, esse sanskara, impressão na mente, que é transferido para a próxima vida, permanecerá e, no novo nascimento, a pessoa nascerá com a tendência de ser atraída para os genitais do mesmo sexo. Essa é somente uma especulação, mas inegavelmente é verossímil. Por aí, podemos compreender que a velhice tem um papel importante na vida da pessoa, pois atenua essas fortes impressões da mente, dando oportunidade para a pessoa se desvencilhar dos excessos sexuais fomentados pelos hormônios corporais e vícios corpóreos da juventude e parte da fase madura.

Adotando na vida presente

Os gays sempre querem dar o argumento de que a tendência homossexual seria exclusivamente genética. Por outro lado, já me deparei com artigos sérios sobre psicologia em que é afirmado que na grande maioria dos casos, a homossexualidade não teria uma causa genética, mas seria fruto do meio em que a pessoa vive, principalmente na tenra infância. Um desses casos, inclusive reportado por vários depoimentos, é do menino que perdeu o pai muito cedo e é criado num ambiente totalmente feminino. A tendência homossexual seria uma busca inconsciente para compensar a carência masculina na sua fase de formação como indivíduo. Para esses casos, diz-se que existe grande possibilidade de “cura”, se é que podemos dizer assim.

Outros casos, inclusive bem mais tristes, são quando a criança é molestada sexualmente por adultos. Isso causa mazelas profundas, que alteram completamente o curso natural da vida da pessoa. Mesmo entre meninos mais ou menos da mesma idade, sempre existem aqueles mais maliciosos que forçam e abusam sexualmente dos mais fracos. Daí, pode começar a vida homossexual da pessoa.

Entre as moças, penso que existem muitos casos de que umas mais feinhas e sem sucesso entre a classe masculina, encontram o carinho e atenção nas mãos de uma homossexual madura que se apresenta em sua vida, compensando assim sua carência afetiva e sexual. Daí para frente, a tendência é assumir a condição homossexual integral.

Hoje em dia, estamos observando uma mudança radical no comportamento dos homossexuais. O que eu posso extrair da minha lembrança de cinqüenta anos atrás, no meu tempo de colégio, é que havia o caso de certos meninos e rapazes da classe média que tinham essa tendência genética. Lembro-me de um caso assim na rua em que morava. O rapazinho vivia em um ambiente completamente feminino em sua casa, era simpático, estudava no Colégio Militar e tinha certa cultura geral e musical. Eu, na minha inocência, quando soube que ele tinha orgias com os outros meninos da rua, lembro-me que fiquei perplexo. Lembro-me também de uma pessoa, já chegando à meia idade, que vivia perto do colégio que eu estudava. Era um homossexual assumido, popular no bairro, que saía rebolando, cheio de trejeitos pela rua e nem ligava quando o pessoal fazia gozação e o tratava com linguajar chulo. O que eu quero colocar aqui é que, nessa época, o homossexual dependia exclusivamente da “boa vontade” da classe masculina heterossexual.

Hoje em dia é diferente: os gays resolvem-se entre si. O tempo que tinha que sujeitar-se à classe masculina heterossexual acabou. Hoje, o lado ativo e passivo é resolvido entre gays e basta freqüentar os barzinhos gays e um simples “Estás a fim?” já resolve tudo. Tudo é muito fácil. Não é à toa que o presidente da associação nacional gay gabava-se em uma entrevista de ter tido quase mil parceiros. Hoje em dia, o prazer do sexo tornou-se extremamente fácil e accessível para os gays. Por isso, estão com bastante força dentro da sociedade, mesmo força política, e, alem disso, os gays estão infiltrados em todos os setores e têm praticamente toda a mídia a seu favor.

Depois do movimento feminista, ficou mais difícil para um homem conquistar uma mulher. Antes era muito mais fácil. Hoje em dia, é mais trabalhoso, principalmente se o homem não tem boa condição financeira. Dessa forma, muitos estão optando para o comportamento gay. Isso faz, inclusive, aumentar a auto-estima de muitos que anteriormente não tinham nenhum sucesso na vida sexual. É o chamado orgulho gay.

A propaganda gay é muito forte. A classe feminina está entrando também nesse estilo de vida com força total. Artistas e cantoras assumidamente lésbicas são como musas num pedestal elevado acima dos mortais ordinários. Principalmente nas classes sociais mais privilegiadas, o lesbianismo, hoje em dia, começa bem cedo, ainda na puberdade. Muitas mulheres fazem a opção lésbica consciente, pois não querem estar na mão de homens que são como cachorros procurando sexo imediato aqui e acolá. Além disso, ficam livres de ter que se deparar com os inconvenientes da gravidez acidental e responsabilidades de vida familiar. A tecnologia moderna a serviço do sexo produz múltiplos artefatos destinado a produzir o mesmo prazer sexual, sem que a mulher tenha que tolerar a presença física de um homem e suas idiossincrasias.

Uma vertente do homossexualismo parte para exageros de cultuar o corpo—corpos fortes, bem modelados—e assim ficam se exibindo entre si. Outros mais ousados e sem quaisquer escrúpulos, tratam de moldar seus corpos usando produtos sintéticos, como silicone, para se passar por femininos e atrair uma classe de homens cada vez mais numerosa atraída pelo sexo degradado.

Superando o superego

No Bhagavad-gita, Krishna diz: ye hi samsparsha-ja bogha (5.22). Nesse verso é dito que uma pessoa inteligente não investe no samsparsha-ja bogha, prazer obtido através dos sentidos. Nesse verso, Krishna dá dois argumentos: adi-anta-vat—esse prazer é efêmero, aparece e desaparece; e duhkha-yoni—nesse tipo de prazer sensual está sempre presente uma fonte de sofrimento pronta para se manifestar a qualquer momento.

Os noticiários diários estão sempre relatando casos de pessoas que, na busca do prazer, encontraram tragédias e desgraças. Aqui nesse verso, a palavra sparsha significa o sentido do tato. O ato sexual é esse esfregar de pele com pele. Esse atrito produz um tipo de prazer sensual altamente apreciado, tido unanimemente como o supremo prazer nesse mundo carnal. Para um heterossexual, esfregar-se com uma pessoa do mesmo sexo provoca certa repulsa. Essa repulsa, no entanto, é somente um mecanismo do superego, como a psicanálise freudiana explica. É nesse superego que os preconceitos, convenções sociais e travamentos psicológicos residem. Essa barreira pode ser quebrada facilmente e a repulsa anterior ao sexo homossexual dá lugar a novas sensações de prazer. Muitas pessoas estão se tornando homossexuais ou bissexuais ao descobrirem que, ao superarem essa repulsa gerada pelo superego, podem ampliar consideravelmente as possibilidades de prazer sexual. Relatos de pessoas que adotaram a homossexualidade mostram que a primeira experiência é sempre chocante, mas, depois do choque inicial, tudo pode ser aceito com facilidade. Quando os mecanismos psicológicos e corpóreos ficam viciados, aí então a pessoa não consegue mais parar. Mesmo que ela sinta os malefícios que isso pode causá-la, mesmo assim esse condicionamento sexual impõe sua vontade. A pessoa não tem outra saída senão se entregar completamente ao controle de sua mente. Mesmo aqueles que se arrogam serem heterossexuais ferrenhos podem, a qualquer momento, dependendo das circunstancias, mudar sua inclinação sexual. Milhares e milhões de pessoas, principalmente adolescentes e jovens, estão, hoje em dia, em todo mundo, experimentando as sensações homossexuais, pois é a onda da moda.

Hoje em dia, em todo o mundo, existe uma forte pressão para dar a união gay o mesmo status legal e religioso que o casamento formal tem. Divergências sobre isso, tem causado, inclusive, cisões dentro de instituições religiosas. Particularmente, não acho apropriado. Casamento destina-se a procriação. É a célula mater da sociedade. As duas partes, o homem e a mulher, se complementam, cada um com suas funções específicas. Essa polaridade gera um equilíbrio dentro da união pelo casamento. No caso da união gay, as duas partes têm papeis iguais. Se dentro do casamento formal, hoje em dia, perdeu-se praticamente a estabilidade e continuidade que deveria possuir como um ato de sacramento, o que dizer da união gay entre dois iguais. “Casais” gays tratam de garantir a estabilidade da união com a adoção de crianças. Essa é outra situação totalmente distorcida, pois a criança não terá a importante influencia em sua personalidade exercida pela polaridade do pai e da mãe.

Uma forte tendência do momento, principalmente entre o pessoal “moderninho”, é ser bissexual. Isso dá a sensação de estar livre das convenções sociais e imposições da moral tradicional. Milhões de pessoas em todo mundo estão partindo para esse comportamento. Essas “novidades” geralmente começam dentro do meio artístico. Logo a seguir se propaga pelos meios sofisticados. É logo absorvida pela classe universitária. Depois de alguns anos, a classe média, que a princípio fica perplexa diante dessas mudanças comportamentais, gradualmente entra no esquema. Quando a classe média adota algum comportamento, as classes sociais mais baixas imediatamente seguem. Assim sendo, um renomado sociólogo afirmou que “dentro de três ou quatro gerações, a maioria das pessoas desse planeta serão bissexuais”. Quanto a isso, pergunto: Isso é normal ou abnormal?

Conclusão

Ninguém melhor que Rshabhadeva para explicar o nosso enredamento nesse mundo. No Srimad-Bhagavatam 5.5.4 é dito:
nunam pramattah kurute vikarma
yad indriya-pritaya aprnoti
na sadhu manye atmano ´yam
asann api kleshada asa dehah
O significado desse verso é o seguinte: Quando a pessoa está dominada por indriya-priti (gozo dos sentidos) ela fica literalmente pramatta (intoxicada, insana, luxuriosa, louca) e fica propensa a cometer todo tipo de vikarma (ações erradas, atos proibidos, atividades pecaminosas). Rshabhadeva comenta: Eu acho isso inaceitável (na sadhu manye), pois, decorrente disso, a alma (atma) terá que aceitar corpos temporários (asat deha), corpos esses que são klesha-da, isto é, que produzem todo tipo de sofrimentos e aflições.
Essa é a situação geral das pessoas vivendo em Kali-yuga. Na medida em que a pessoa se entrega ao gozo dos sentidos, a conseqüência natural é entrar numa espiral de degradação dificílima de se escapar, a não ser pela misericórdia de Krishna que flui através de Seus devotos puros e por todos os devotos que são como canais dessa misericórdia divina que entra em contato com a sociedade humana.
Prahlada Maharaj, em sua iluminada sabedoria infantil, ora ao Senhor Nrisimhadeva com essas palavras:
yan maithunadi-grihamedhi-sukham hi tuccham
kanduyanena karayor iva duhkha-duhkham
tripyanti neha kripana bahu-duhkha-bhajah
kandutivan manasijam vishaheta dhirah
“Maithuna-adi, isto é, sexo e tudo que se refere ao gozo dos sentidos, constitue a felicidade dos grihamedhis, grihasthas interessados somente em si e adictos ao gozo dos sentidos irrestrito. Essa felicidade é insignificante (tuccham), Prahlada Maharaj diz. É como a satisfação que se tem do alívio que se sente quando esfregamos uma coceira nas mãos. Por outro lado, a vida de uma pessoa materialista assim é cheia de condições de infelicidade e sofrimento (duhkha-duhkham). Elas nunca estão realmente satisfeitas nesse mundo (tripyanti na iha) e estão sujeitas a todo tipo de infelicidade (bahu-duhkha-bhaja). Devemos, portanto, aprender como lidar com essa coceira (kanduti-vat) nascidas exclusivamente das fantasias da mente (manasi-jam). Um dhira, uma pessoa sóbria e auto-controlada, sabe como controlar e tolerar (vishaheta) essa coceira.”


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