हरे कृष्ण हरे कृष्ण कृष्ण कृष्ण हरे हरे || हरे राम हरे राम राम राम हरे हरे

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Garbhadhana Samskara - Upasriptaka

Brahmarsi Prabhu questiona:

Hare Krishna!

Por favor, devotos e devotas, aceitem minhas mais humildes, sinceras e respeitosas reverências.

Todas as Glórias, Todas as Glórias á Srila Prabhupada!

Estimadíssimos, quero propor um diálogo sincero e esclarecedor sobre o tema "Sexo Ilícito".

Não conheço muito profundamente o que nosso querido jagad-guru Srila Prabhupada falou à respeito. Tudo que sei é que ele, em muitos casos, limitava esta condição para o nível "grosseiro", entendido por mim como penetração e relação até o orgasmo (relação sexual antes do casamento). Porém, daí surge minhas dúvidas. Onde termina a "linguagem afável e carícias", tratos trocados entre casais acusado por Srila Prabhupada, e onde começa o "sexo ilícito"?

Isto inclui observação sobre masturbação, ejaculação sem penetração (tanto masculino quanto feminino) e outros tópicos sobre. Não quero ser polêmico nem nada. Gostaria realmente de uma esclarecimento claro sobre isto.

Infelizmente fui tímido quando tive a chance de conversar com devotos maduros sobre o assunto, e, para compartilhar este conhecimento para com todos, resolvi colocar este tema aqui. Imagino que já trataram sobre o assunto aqui. Caso assim seja, por favor, apenas tragam as conclusões práticas sobre o assunto. Muito obrigado pela atenção e consideração de todos.Que esta encontre todos com boa saúde.

Brahmarsi das
Bh.
S.servo.

Fim da citação.

Minha colocação:

Srila Prabhupada deixa bem claro que o objectivo da Cultura Védica é reduzir a vida sexual a zero.
Ninguém precisa aprender a como fazê-lo, mas como a não fazê-lo.
Mas sempre que este assunto é levantado considera-se o ideal e o real.
O desejo sexual é muito difícil de ser suplantado, e creio que todos concordamos com isto.
E quem pode negar que mesmo devoto(a)s irão ocupar-se em actividades sexuais ilícitas?

Como:

- Uso de preservativos
- Masturbação
- Anticoncepcionais
- Aborto
-etc...

Devoto(a)s não praticam sexo ilícito (sexo lícito significa no casamento e somente para procriar). Mas se forem praticar é melhor estarem prevenidos.
Em relação a "linguagem afável e carícias", o único contacto sexual físico no padrão Védico e também Vaisnava é somente através do Garbhana Samskara. SB 3.16.35
No mais sua relação é lindamente e carinhosamente "amigável".
...O Grhastha deve obter do mestre espiritual permissão para observar a cerimônia ritualística Garbhadhana Samskara..."
"...Nossos Grhasthas devem simplesmente cantar 50 voltas de Japa antes de conceber uma criança..." Carta de Srila Prabhupada para Madhusudana em 19 de Maio de 1976.
De acordo com o padrão Védico (Sushruta e Caraka Samhitas) a posição no acto sexual recomendada é "Upasriptaka" (o homem por cima). Isto faz parte do processo de copular chamado Mithuna Vidhi.

Por favor, consultar Samskaras de SS Bhanu Swami sobre detalhes de Garbhadhana Samskara em.


Escrevemos alguma coisa sobre isto em:


Resolução 303 do GBC, Mayapur, India, 7-19 Fevereiro, 2001

"Enquanto que a definição de Srila Prabhupada em relação ao sexo ilícito é clara, também é bastante claro que alguns devotos tem dificuldade em manter este voto de iniciação. O GBC reconhece isto, e sugere que ao invés de tentar ajustar a definição de Srila Prabhupada devemos continuar com o serviço devocional e humildemente e sinceramente tentar alcançar o padrão apropriado.

Srimad Bhagavatam 11.20.27-28, "Tendo alcançado fé na narração das minhas glórias, estando desgostoso com as actividades materiais, sabendo que toda a gratificação dos sentidos leva à miséria, mas sendo incapaz de renunciar todo o desfrute dos sentidos, Meu devoto deve permanecer feliz e adorar-Me com grande fé e convicção. Mesmo que as vezes ocupado em gratificação dos sentidos, Meu devoto sabe que toda a gratificação dos sentidos leva a um resultado miserável, e sinceramente arrepende-se destas actividades."

Fim da citação


Quem fala deste princípio, também fala dos outros.

Vosso servo
Prahladesh Dasa

Gopala Prabhu escreveu:

"Bom, primeiramente, para termos uma conversa bastante franca e produtiva, gostaria que limpasse de sua mente todos os "pré conceitos" (conceitos anteriores) baseados na idéia ocidental de pecado, como é apresentada hoje em dia (se é que ainda os tenha). A abordagem védica não inclui esse tipo de "castigo eterno" por trangressão de leis "arbitrárias", impostas a força por um Deus "tirano" e "ausente".
Também gostaria que limpasse sua mente dos conceitos modernos de permissividade vigente na sociedade ocidental atual (igualmente, se ainda os tiver). Nada aqui incluirá autorização para se fazer o que não se deve, sob o pretexto de uma suposta liberdade das responsabilidades que cabem, realmente, a cada um de nós, individualmente.
*Sobre o ato sexual em si (e suas consequências naturais):*

Brahmarsi Das escreveu:

Tudo que sei é que ele [Prabhupada], em muitos casos, limitava esta > condição para o nível "grosseiro", entendido por mim como penetração e > relação até o orgasmo (relação sexual antes do casamento). Porém, daí > surge minhas dúvidas. Onde termina a "linguagem afável e carícias", tratos > trocados entre casais acusado por Srila Prabhupada, e onde começa o "sexo > ilícito"? Isto inclui observação sobre masturbação, ejaculação sem > penetração (tanto masculino quanto feminino) e outros tópicos sobre.

Bem, muitas das dúvidas das pessoas em geral sobre o ato da relação sexual se deve a um modo de vida artificial nas cidades modernas. Como diria nosso "filósofo" Caetano Veloso: sexo é simples.
Afinal, qualquer criança do campo sabe o que é ato sexual por ver os animais do campo (entre outros, os bovinos, equinos e pássaros) em relações sexuais, ou lambendo os orgãos sexuais incessantemente (se masturbando). Quando chega a idade da perguntas infantis (a idade do "por que?"), logo vem: -Papai, por que o que boi Valente está em cima da vaca Mimosa? E logo temos respostas também bastante diretas e realistas para aquela situação: -Hah, filhinha, o Valente não é boi, é touro. E está "cobrindo" a vaca Mimosa. É assim que bezerrinhos como o Matreiro nascem.

A filha, curiosa como toda criança, observa bem a cena, percebe todas a interrelações dos fatos, faz os paralelos com outras situações semelhantes, e entende perfeitamente bem o karma (ação e reação) da situação. Apenas para confirmar, dispara: -Papai, foi assim também que eu nasci? Você "cobriu" a mamãe e eu nasci? O pai, meio constrangido, e ao mesmo tempo preocupado com a boa orientação (dharma) de sua filha, responde: -É, filhinha... mas com gente não se diz "cobrir", se diz... humm... "fazer filho". Mas primeiro tem que casar. Eu amo sua mãe, e assim, casei com ela. E desse lindo amor nasceu essa "linda flor" que é você.
Nessas alturas, o pai já busca nervosamente, com os olhos, pela esposa, para que possa passar a "batata quente" da próxima pergunta dífícil de sua querida filha. Seu medo é que a filha pergunte o porquê do cachorro Batuta não parar de se lamber desde que a cadela Bonita morreu de um coice do Valente, ou porque o gato Malhado se deixa "cobrir" por outros gatos, mesmo sendo macho.

Mas sua filhinha já está em outra, se perguntando por que ela é uma flor, e como flores podem nascer de pessoas. Mas, como toda criança pequena, ela não consegue se concentrar por muito tempo em um único assunto: se lembra que sua boneca Princesa está "com fome", e vai dar papinha "de mentirinha" para ela. Para grande alívio do pai, que aproveita a trégua temporária da filha (sim, ela retornará, mais cedo ou mais tarde, com as temidas perguntas, mas nesse meio tempo ele já vai ter conversado com sua esposa para se orientar melhor como falar com a menina) e retoma seu trabalho rural, indo buscar o cavalo Campeiro no pasto.
No meio rural, é possível, desde cedo, perceber não só o "durante", mas também o "antes" das "relações sexuais" dos animais. De um modo geral:

- Há machos que se enfeitam e se exibem para as fêmeas, do mesmo modo que os homens fazem quando querem chamar a atenção de uma mulher (daí, ente outros, o termo "se pavonear").
- Há fêmeas que se exibem e se mantêm ao alcançe dos machos, da mesma forma que as mulheres se exibem e "se deixam conquistar" pelos homens.
- Há os machos que brigam com outros machos pelas fêmeas, do mesmo modo que os homens brigam com outros para ficar com uma mulher.
- Há fêmeas que "comandam a relação" escolhendo os machos, da mesma forma que as mulheres rejeitam homens até ficarem com o que elas querem.
- Há machos que não se comportam como machos e fêmeas que não se comportam como fêmeas, do mesmo modo que há homens que não se comportam como homens e mulheres que não se comportam como mulheres.
- Etc. e etc.
Da mesma forma, o "depois" da relação sexual entre os animais é facilmente perceptível no campo. Também, de um modo geral:
- Há animais que formam famílias monogâmicas, e macho e fêmea criam os filhotes, da mesma forma que os humanos o fazem.
- Há animais que foram haréns, da mesma forma que os humanos.
- Há animais que desfazem o relacionamento após a gravidez da fêmea, da mesma forma que os humanos.
- Há animais cuja fêmea cria os filhotes, da mesma forma que acontece com os humanos.
- Há animais cujo macho cria os filhotes, como também acontece com os humanos.
- Há animais em que nem o macho nem a fêmea criam os filhotes, como também acontece com os humanos.
- Etc. e etc.
Quanto a principal consequência das relações sexuais, a reprodução, pode-se perceber facilmente no campo, também de um modo geral, que:
- Há filhotes que fogem assim que podem dos pais, para não serem engolidos por eles, da mesma forma que os filhos dos humanos "saem/fogem de casa", para não terem sua vida tolhida pelos adultos.
- Há filhotes que são engolidos antes de poderem fugir, da mesma forma que os filhos dos humanos não chegam a nascer devido a prática de aborto, ou sofrem maus tratos durante a infância, etc...
- Há filhotes que, bem tratados, não querem deixar a dependência dos pais, e precisam ser "expulsos" do bando para que aprendam a ser independentes, da mesma forma que acontece com filhos preguiçosos e acomodados dos humanos, que têm que ser postos para estudar, trabalhar, morar "fora", para que se tornem verdadeiramente adultos.
- Há filhotes que crescem e se tornam adultos, liderando a manada e cuidando dos mais velhos do bando, da mesma forma que os filhos dignos dos humanos crescem, assumem responsabilidades na sociedade e cuidam dos pais na velhice.
- Há filhotes que morrem cedo, e não chegam a se tornar adultos, por não escaparem de todos os perigos da mata, da mesma forma que os filhos dos humanos morrem antes da maioridade, por não escaparem da intoxicação, violência, promiscuidade, doenças, acidentes, catástrofes, etc.
- Há filhotes que quando crescem, abandonam os pais ou passam a desconhecê-los e tratá-los como quaisquer outros, da mesma forma que os filhos indignos dos humanos o fazem.
- Etc. e etc.
*Os ensinamentos de Srila Prabhupada:*

Se levarmos em conta todo o exposto acima, e lembrarmos que na Índia (o lugar que melhor preservou a cultura védica) ainda hoje há muito convívio com animais, nossa leitura de certas frases de Srila Prabhupada nunca mais será a mesma, e perceberemos como que ele sempre nos alertou para evitar o sexo ilícito em seu conjunto completo, como um todo, e não apenas o ato em si:
- ...vida humana não se destina a se afanar como os cães e os porcos...
- ...a educação moderna visa a desenvolver no homem uma mentalidade canina...
- ...o homem moderno passa o dia se esforçando como um burro, para a noite levar coices da fêma como um asno...
- ...seres humanos não deveriam viver como cães e gatos...

Essas frases (embora não me ocorram agora com exatidão, e eu não possa citar, de pronto, o locais em que ocorrem) são muito comuns, e são encontradas no livros de Srila Prabhupada com diversas variações, mas sempre mantendo esse mesmo sentido geral de que a vida animal não se destina aos seres humanos. Ou seja: não é lícito, aos seres humanos, viver como animais.

Vida animal inclui a preocupação excessiva, às vezes exclusiva, com quatro itens, as saber:
- Comer;
- Dormir;
- Defesa; e
- Sexo.
De modo que dharma, no sentido de regras e regulações, visa regular essas atividades, de modo que o ser humano não regrida a um comportamento animal.

Por exemplo:
Segundo a neurolinguística, os homens chamarem as mulheres de cachorras ou potrancas, indica que subconscientemente (e nem tão subconscientemente assim) eles querem tratá-las como os cachorros tratam as cadelas e os cavalos tratam as éguas (o que inclui abandoná-las tão logo satisfaçam seus desejos sexuais imediatos). E as mulheres aceitarem este tratamento e se comportarem como tais (sim, o desejo de desfrute irrestrito dos sentidos também está nas mulheres), indica que elas também já se degradaram a uma metalidade canina ou equína. E tudo isso isso é considerado muito comum e normal hoje em dia.
Mas apesar de toda a agitação e animação dos bailes funks e raves, os devotos que já tiveram alguma experiência com o meio rural sabem: não há nada divertido ou animado em ser um animal, seja cavalo, seja cachorro, vaca, pavão ou o que for. Os animais estão sempre sofrendo, e estão sempre com medo.

O resultado, porém, segundo a cultura védica, de toda essa tolice, é que essas pessoas que se tratam assim luxuriosamente como cães, gatos ou cavalos, já possuem corpos mentais nessas formais animais, e é só uma questão de tempo para que venham a aceitar corpos físicos caninos, equínos, etc..

Ou seja: está havendo o desperdício, por parte de toda uma geração, da valiosa oportunidade - disponibilizada pela forma de vida humana - de se libertar de todo esse condicionamento material e identificação corpórea, e o retorno ao samsara, o ciclo de nascimentos e mortes entre as milhões de formas de vida inferiores.

*A abordagem védica à questão sexual (e outras semelhantes):*

Os Vedas abordam essa questão da regulação da atividade sexual e sua consequências (e não somente o sexo, mas outras atividades animais como comer, dormir e se defender) através do dharma, de certos pontos de vista básicos:
a) Karma: ações têm consequências (ação e reação), e é preciso ser pró-ativo para lidar com isso (Bg 2.2-3, 3.30, 18.63 e 18.73, entre outros);
b) Orientação Pessoal: pessoas mal orientadas precisam de melhor orientação (Bg. 2.7, 2.62-65, 2.70, 3.8-9, 3.36-43 e 3.34-37, entre outros);
c) Orientação Social: civilizações mal orientadas precisam de melhor orientação (Bg. 1.39-43, 3.11-26 e 4.13, 14.5-20, entre outros)
Ocorre também que, diferentemente dos conceitos morais ou religiosos vigentes atualmente na cultura ocidental, dharma (dever) é sempre circunstancial e específico, tendo em vista guna, karma, varna, asrama, kala e toda uma série de outros fatores e subdivisões. Daí as regras, regulações e situações apresentados serem mais exemplificativos do que exaustivos e determinísticos.

Também é sabido que dharma, apesar de adequado e necessário, não pode "dar conta do recado" sozinho, e precisa da yoga (um conceito complementar e, esse sim, transcendental) para realmente poder ser de alguma valia para o ser vivo (jivatma) enquanto alma espiritual (vide Bhag. 1.2.8 e Bg. 18.66)
Estes dois últimos pontos já foram discutidos anteriormente, senão aqui, em outros fóruns vaishnavas, e para não estender mais o post, poderemos expandir mais estes conceitos de dharma e yoga em outra ocasião.
Agradecendo a oportunidade de pregar para minha própria mente, e

Esperando ter sido útil,

Seu servo,

Gopala Dasa (HDG) Recife-PE - Brasil Em 17 de janeiro de 2008."


Prabhu Lilananda pergunta:

"Agora que já houveram vários e-mails apresentando pontos de vista sobre sexo ilícito, eu sugiro que a discussão mude para exemplos práticos.
Aqui segue o primeiro:
Um casal de devotos tem um filho de 15 anos que estuda numa escola de não devotos. O menino está enamorado por uma menina de 17 anos que está tentando seduzi-lo. A menina é conhecida como leviana, tendo possivel envolvimento com outros meninos.

Como os pais devem reagir?

1. Dar boas instruções sobre a vida de brahmacari, ajudar o filho no seu sadhana, dar bom exemplo e não abrir mão para alternativas como o condom ou camisa-de-vênus.

2. Dar boas instruções sobre a vida de brahmacari, ajudar o filho no seu sadhana, dar bom exemplo e agir com precaução dando o condom e explicando para o filho que esta não é uma licença para sexo ilícito, mas sim uma precaução.
3. Outras alternativas?


Gostaria de ouvir a sua opinião e outros exemplos que os devotos enfrentam no dia a dia.

Espero que esta os encontre bem.
Seu servo e amigo,
Lilananda dasa


Minha colocação:

Querido Lilananda Prabhu, por favor, aceite minhas reverências.
Srila Prabhupada Ki Jaya !!!
Muito obrigado.
Eu optaria pela número 2.
Seu servo
Prahladesh Dasa

Relativismo Moral X Absolutismo Moral
Relativismo Moral

Ser um relativista moral é pensar que todas as posições éticas são relativas ( ao lugar, ao tempo, ao contexto cultural e, muito particularmente, às sensibilidades individuais) e que, em conseqüência, não existe posição ética absoluta, racionalmente fundamentada ou universal.

Absolutismo Moral

Aqui existe um padrão universal de conduta, que independe da cultura, da época ou da vontade de cada ser humano e é estabelecido nos escritos sagrados.

Fim das definições.

Sem dúvida, o progresso espiritual não é possível sem uma conduta moral apropriada.
Por isso os 4 princípios e uma série de coisas a serem evitadas como:

sexo no casamento (Heterosexual ou Homosexual) que não seja para procriar;
aborto;
divórcio;
sexo antes do casamento;
masturbação;
pornografia;
eutanásia;
suicidio;
clonagem terapêutica (células tronco);
uso de preservativos;
anticoncepcionais;
etc, etc...

No entanto, vemos o quão Krsna e Seus associados puros são misericordiosos com aqueles cuja conduta não é a mais apropriada.

Então podemos perguntar:

A Tradição Gaudiya Vaisnava apregoa um Relativismo Moral ou um Absolutismo Moral?

Apregoa um Absolutismo Moral no sentido de que existe um código Moral e de Ética Vaisnava a ser seguido.Não que o índividuo escolhe o que é certo ou errado como no Relativismo Moral.

Mas também apregoa um Relativismo Moral no sentido de que embora a Moralidade seja extremamente importante, os devotos recebem um tratamento especial de Krsna e Seus associados, mesmo que cometam os actos mais abomináveis (do ponto de vista da Moralidade) por fraqueza de coração (Hrdaya Daurbhalyam).E ainda, a conduta Moral desenvolve-se gradualmente na proporção da prática espiritual.Ou seja, numa certa medida, Bhakti está acima de Dharma, no sentido de que a Moralidade não é a única regra de Krsna.

Vosso servo
Prahladesh Dasa

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