Bela história, Prabhu Nityananda.
Também há uma outra muito semelhante:
O CESTO E A ÁGUA
Um discípulo chegou para seu mestre e perguntou:
- Mestre, por que devemos ler e decorar as Escrituras Sagradas se nós não conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos.
O mestre não respondeu imediatamente ao seu discípulo. Ele ficou olhando para o horizonte e depois ordenou ao discípulo:
- Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga até aqui.
O discípulo olhou para o cesto, que estava bem sujo, e achou muito estranha a ordem do mestre.
Mas, mesmo assim, obedeceu.
Pegou o cesto sujo, desceu os 100 degraus da escadaria até o riacho, encheu o cesto de água e começou a subir de volta.
Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e, quando chegou até o mestre, já não restava nada.
O mestre, então, perguntou:
- Então, meu filho, o que você aprendeu?
O discípulo olhou para o cesto vazio e disse:
- Aprendi que cesto de junco não segura água.
O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo.
Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou:
- Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu?
O discípulo novamente respondeu com sarcasmo:
- Cesto furado não segura água.
O mestre, então, continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa.
Depois da décima vez, o discípulo estava exausto de tanto descer e subir as escadarias.
Porém, quando o mestre perguntou de novo:
- Então, meu filho, o que você aprendeu?
O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado:
- O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a repetição constante acabou por lavá-lo e ele ficou limpinho.
O mestre, por fim, concluiu:
- Não importa que você não consiga decorar todas as passagens das Escrituras Sagradas. O que importa, na verdade, é que através deste processo a sua mente e o seu coração se mantêm vivos e purificados.
Vosso servo
Prahladesh Dasa
Nityananda Das: Mais NAMA PRABHU
Há uma história muito interessante de um devoto,que vivia em Vrndavana, e que desenvolveu uma doença nos intestinos. Devido a esse problema não podia reter nada do que comia. A cada dia que passava o corpo desse devoto ficava mais e mais definhado e fragilizado.
Certo dia, já em desespero, os devotos levaram-no a um médico ayur védico que lhe aconselhou a tomar umas gotas de ghee todos os dias. Um dos devotos amigos, que tinha acompanhado na visita ao médico,
protestou: "como é possível senhor doutor que lhe mande tomar ghee,quando todos sabem que o ghee é um lubrificante e pode agravar a diarreia."
Como dizemos em português: "pior a emenda que o soneto. "O médico pacientemente explicou que a condição do devoto era tão má que a única solução era tomar umas gotas de ghee, porque apesar de o ghee sair quase todo, algumas partículas de ghee ficariam agarradas às paredes do intestino e essas gotas seriam o sustento do devoto e gradualmente o corpo aduiriria força para subreviver.
E,para felicidade de todos, aconteceu o que o médico previra e o devoto gradualmente adquiriu força e ânimo para continuar a servir em Vrndavana. De igual modo, no nosso esforço por recitar o santo nome ou ler as escrituras, por vezes ou muitas vezes,sentimos que o processo não surte efeito.
Não temos prazer em ler ou recitar o maha mantra.Parece que não fica nada retido. Sai tudo. Entretanto,se não desanimarmos, se nos mantivermos fieis à prescrição do médico (Srila Prabhupada, Sri Caitanya Mahaprabhu), pouco a pouco o santo nome vai ficando gravado nas paredes do nosso subconsciente e isso nos dará ânimo e vigor para continuarmos a viver no serviço devocional e um dia aspirarmos a viver, como fez o devoto, em Vrndavana.
As impressões do santo nome e dos passatempos do Senhor vão substituindo as impressões e designações materialistas que arrastamos desde tempos imemoriais.
Vs Nityananda das