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domingo, 26 de julho de 2015

Rasa Estética

A MÍSTICA DEVOCIONAL (BHAKTI) COMO EXPERIÊNCIA ESTÉTICA (RASA): Um estudo do Bhakti-rasāmṛta-sindhu de Rūpa Gosvāmī

RESUMO Lokasaksi Dasa Prabhu

Bharata Muni traz o conceito de rasa diretamente dos Vedas quando trata da arte dramática. Ele o emprega quando fala de “drama” como arte performática. Bharata acredita que o teatro (que inclui a dança) é uma espécie de continuum temporal que começa no sen-timento do autor ou ator e que acaba no sentimento que surge nos espectadores. 

Bharata explica a idéia de rasa no Nāṭya-śāstra por meio de uma analogia, na qual se utiliza a pala-vra rasa no sentido de ‘sabor’ para se descrever o processo de saborear um prato bem tem-perado. Para ele, sem sabor ou rasa não há sentido na obra de arte. Portanto, rasa é crucial para entender o sentido ou essência do drama. Como intérprete de Bharata Muni temos Abhinavagupta que transpassa a experiência estética de rasa da arte dramática para a mística do ser, para a obtenção da experiência de śānta-rasa, ‘o rasa de tranquilidade’, que promoveria a liberação última (mokṣa). E também temos Bhoja que enfatizou a proeminência de śṛṅgāra-rasa ou madhura-rasa, ‘o rasa conjugal’.

Todas essas tradições de teorias estéticas e religiosas abriram o caminho para Rūpa Gosvāmī desenvolver a teoria de rasa em um sistema teológico de devoção, em uma perspectiva que incorpora textos religiosos, experiência místico-religiosa e estética das emoções. O Bhakti-rasāmṛta-sindhu, uma das principais obras em sânscrito de Rūpa Gosvāmī, nos conduz nessa pesquisa de análise da experiência mística da tradição devocional do Vaiṣṇavismo Gauḍīya, que é um sistema metafísico e teológico que adotou e reinterpretou o conceito estético de rasa, indo além.

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