हरे कृष्ण हरे कृष्ण कृष्ण कृष्ण हरे हरे || हरे राम हरे राम राम राम हरे हरे

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quinta-feira, 10 de julho de 2008

Mais Varnasrama 2


Em relação ao plural, usei-o porque realmente refere-se a muitos devotos.

Creio que o senhor está a repetir-se.
Todas estas questões colocadas nestas últimas mensagens já foram amplamente discutidas.
Por favor, releia atenta e cuidadosamente todas as afirmações de SS Hrdayananda Das Goswami, SS Suhotra Tapovanacari, Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakur, Srila Bhaktivinoda Thakur, SS Puri Maharaja e outros em:


Em Kali Yuga é necessário ler e reler e voltar a ler muitas e muitas vezes com uma atitude devocional de respeito, submissão e humildade para com o Parampara até "podermos" assimilar um tópico espiritual.

Lá, o senhor vai encontrar que Srila Prabhupada explica que se tivermos alguma dúvida devemos ler muitas vezes seus livros e todas as dúvidas serão eliminadas.

Vai encontrar que Srila Prabhupada afirma que tudo está nos seus livros.

Vai encontrar que existem diferentes formas de Varnasrama.

Vai encontrar que Daiva Varnasrama é o Varnasrama da renúncia.

Vai encontrar que Srila Prabhupada estava preocupado em estabelecer A Daiva Varnasrama.

Vai encontrar que na ISKCON existe uma classe Brahminica altamente qualificada e toda uma organização para preparar os devotos do nível de Bhakti Sastri até níveis mais elevados.

Vai encontrar que numa comunidade da ISKCON aqueles que desejam algum desfrute sensorial devem manter-se à parte no A Daiva Varnasrama, porém conectados com a Instituição que segue o Daiva Varnasrama já intituído.

Vai encontrar por exemplo que um Daiva Sudra segue os 4 princípios reguladores, canta 16 voltas de Japa e vai ao Mangala Arati e está completamente dedicado a propagar os Santos Nomes de Krsna.

E tantas outras coisas.

Portanto, isto tudo já foi apresentado e não vale a pena seguirmos nisto.

Agora, obviamente "nós respeitamos" a sua posição que é diferente da "nossa".

Numa troca de correspondências de J.F. Staal com Srila Prabhupada, J.F. Staal diz:
"...talvez não haja fim para isto no futuro previsível, como também diz Patanjali:"Pois vasto é o domínio para o uso das palavras".

Srila Prabhupada concorda, mas acrescenta no final.
"...Em uma corte de Justiça dois advogados apresentam seus respectivos argumentos relevantes, tirados dos livros de leis autorizados, mas depende do juíz decidir o caso em favor de um dos litigantes...
...o Senhor Caitanya dá Seu julgamento, baseado nas autoridades dos Sastras..."

Seu servo
Prahladesh Dasa

Advaya Prabhu escreveu:

Prabhu, primeiro acho que vc pode se referir a si mesmo no singular para que pelo menos fique evidente que se trata meramente da sua opinião. Segundo, vc está querendo reduzir o que Prabhupada disse em 12 anos somente ao que está nos livros ou naquilo que alguns devotos conseguiram compilar. Devemos lembrar que a compilação escrita não é a regra na sampradaya, mas exceção para Kali-yuga, e que mesmo aquilo que dispomos hoje em dia como relatos coligidos por devotos foram baseados na boa fé e confiança de que o que eles relataram era verdadeiro. Portanto, acho sua colocação inadequada e fora do contexto. .
Ela só tem sentido se for para estabelecer uma hierarquia, como o próprio Prabhupada estabeleceu, de que se houvesse alguma aparente contradição entre o que ele escrevia em livros, falava em aulas ou darshans ou escrevia em cartas aos discípulos, deveria prevalecer o que está nos livros.
Quanto à sua afirmação de que já temos daiva varnashrama na Iskcon, ela é contraditória com a própria citação que vc trouxe, de que Prabhupada teria dito que metade ele já fez e a outra metade seria varnashrama. Se já tivéssemos daiva varnashrama, por que Prabhupada iria se preocupar em varnashrma karma-kanda ou, ainda, porque ele diria que deveríamos fazer outra metade?

OBS: Porque um é o Varnasrama da renúncia (Daiva) e o outro é o Varnasrama do desfrute sensorial (A Daiva).


Será que nestes poucos anos já atingimos este objetivo?

OBS: O A Daiva Varnasrama ainda não foi implementado.


Daiva é um adjetivo e qualifica varnashrama. Não tem existência própria como adjetivo sem o substantivo no caso. Para termos daiva varnashrama é necessário termos varnashrama. Não temos sólida evidência de que o varnashrama esteja estabelecido na Iskcon, onde predomina o foco na vida brahmânica como objetivo, tanto que nas próprias fazendas os devotos que não vão aos programas espirituais sempre são cobrados a fazê-lo, o que não corresponderia, por exemplo, a admissão da existência de sudras que não estã obrigados como os brahmanas.
Deste modo, sem o substantivo o adjetivo não tem existência própria, muito menos o enunciado formado pelo substantivo+ adjetivo. Isto é lógica das mais corriqueiras e, como forma instrumental de conhecimento, deve ser aceita, sem a necessidade de citações. Não é lógico vc dizer que já temos o varnashrama transcendental se não temos o varnashrama.
seu servo
Advaya Dsa

Caro Prabhu Prajladesh
Às vezes coisas simples como a gramática podem elucidar muitos pontos. Sua citação de Prabhupada no diálogo com Hrdayananda Goswami não prova em nada que já temos daiva varnashrama, porque Prabhupada coloca os verbos no futuro,
OBS: Sim, porque Srila Prabhupada esta a referir-se a implementação do A Daiva Varnasrama

como algo a ser feito, não como algo existente. No início de sua pregação Prabhupada queria formar brahmas para posteriormente orientarem a sociedade no avanço em consciência de Krihsna, e a consecução disto sim seria varnashrama. Portanto, sem varnashrama, sem daiva varnashrama, porque o que faria varnashrama ser daiva seria a finalidade, satisfazer a Krishna, não a mera obtenção de uma boa organização social, etc. É somente a conexão com Krishna que faz algo ser transcendental.
Sejamos realistas: na Iskcon mal temos a classe brahmânica solidamente estabelecida.

OBS: Desculpe, a ISKCON tem uma "classe Brahmanica solidamente estabelecida"
Temos muitas pessoas tomando iniciação brahmânica mas mostrando depois que não tem características brahmânicas e não são "aproveitadas" em outras ocupações. Quando um devoto deixa um templo ou até a associação da congregação não existe um esforço sistemático para que ele possa continuar se ocupando em consciência de Krishna dentro de parâmetros menos exigentes,
OBS: Em todas as formas de Varnasrama, os 4 princípios reguladores devem ser seguidos e devem se cantar 16 voltas de Japa, pois este é o padrão mínimo de vida humana.
e isto mostra que estamos muito longe do que se entende por varnashrama, ou seja, uma estrutura direcionada de forma sistematizada para que todos se ocupem no serviço ao Senhor. Quem se afasta do templo ou da congregação é um "blupiado" .
OBS: Sim, falta implementar o A Daiva Varnasrama.


Não podemos esquecer que varnashrama é sistema, e sistema não existe a esmo, existe de forma coordenada para atingir um objetivo, que no caso de daiva varnashrama é o prazer de Krsna.

OBS: É exatamente por isto que o Daiva Varnasrama já está estabelecido. Os Daiva Brahmanas, os Daiva Ksatriyas, os Daiva Vaisyas e os Daiva Sudras estão coordenadamente propagando o Santo Nome e distribuindo milhares de Livros de Srila Prabhupada.

Sem pelo menos nos conscientizarmos disso,
não é possível ter varnashrama, muito menos daiva varnashrama.
Aliás, onde estão as escolas que ensinam a guerrear na Iskcon?

OBS: Sim, falta implementar o A Daiva Varnasrama. Mas nisto sempre estivemos de acordo.


Se não há o substantivo, o varnashrama, como pode haver o substantivo adjetivado, o daiva varnashrama?

OBS: o substantivo é o Varnasrama da renúncia e o adjetivo é o Daiva Varnasrama.


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Na citação do Manu Samhita Prabhupada fala de seguirem-se os "princípios do Manu Samhita". Como o Manu Samhita é um código de leis, é preciso observar que, em direito, princípio é diferente de norma. Embora muitos princípios do Manu Samhita possam ser aplicáveis não somente numa sociedade varnashrama a ser implementada pela Iskcon, mas em qualquer sociedade, nem todas as normas são aplicáveis, e provavelmente foi isto que Prabhupada evidenciou ao responder ao devoto que queria apressar a tradução do Manu Samhita.


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Vc aceitou a citação de que Prabhupada teria dito que fez metade e que a outra metade é varnashrama porque leu em algum lugar, mas vc leu porque alguém disse a quem escreveu. Portanto, o princípio de ouvir com fé se aplica. Se vc duvida da minha palavra, pode continuar duvidando, mas não existe mais assertividade naquilo que vc citou, porque também se baseou em transmissão oral e fé. E até na fé, se foi escrito, de que a pessoa que transmitiu esta frase realmente a recebeu em carta. Vc viu a carta escaneada, conhece quem falou, etc? Vai exigir isto em tudo a partir de agora, de todos, ou vai exigir somente de quem contradisser o que vc escreve?

OBS: Uma coisa é alguém citar algo sem dar referências.
Outra coisa é alguém citar algo dando referências que possam ser analisadas e comparadas.

Se o senhor tem tanta desconfiança, o que é louvável, pode consultar, "escanear" tudo.

Do artigo de SS Satsvarupa Das Goswami - "Revisando a Verdade Imutável"
"...Adicionalmente, em 2002, os diretores da BBT contrataram um consultor para elaborar um sistema abrangente que pudesse controlar e acompanhar o histórico editorial de cada título inglês da BBT. O sistema, dizem os diretores, deverá nos permitir preservarmos, catalogarmos e acessarmos as várias versões editadas e não-editadas, e elas deverão nos dizer, para cada versão, quem fez o quê, quando e por quê, tanto de forma resumida e, idealmente, na proporção de frase ou palavra. E o sistema deve funcionar para outras línguas também.

O consultor forneceu especificações para tal sistema, dimensionalmente ambicioso, e o trabalho está em andamento pela Bhaktivedanta Archives. O resultado visionado é uma biblioteca de hipertexto consultável, talvez acessível pela internet, o que permitiria ao pesquisador que selecionaria um verso ou passagem em particular ver as páginas relevantes do original e manuscritos revisados, todas as notas editoriais, a primeira edição e as posteriores, os comentários sânscritos e bengalis que Prabhupada consultou e assim por diante. Também incluso para cada título estariam uma produção histórica, apresentando os nomes dos editores originais, compositores tipográficos, revisores, diagramadores e outros envolvidos na produção, dizendo onde o trabalho de pré-impressão foi feito, dando a dimensão da primeira impressão, e dizendo quem eram os tipógrafos e encadernadores das edições originais...."


Ou seja, se formos colocar as coisas neste nível, não se chega a lugar nenhum. Por isto, certa ocasião, quando debatia com um grupo antagônico aos vaishnavas, Srila Bhaktisidhanta Sarasvati abandonou a citação de escrituras e resolveu o debate usando unicamente a lógica. Lógica é lógica. É forma de conhecimento aceita na tradição védica, por todos os grupos.

OBS: Utilizando a percepção lógica, vemos claramente devoto(a)s seriamente ocupados na Consciência de Krsna e avançando em vida espiritual e estabelecidos no Daiva Varnasrama.


Vc está dando argumentos baseados em citações, aceita algumas e rejeita outras, mas isto não está obedencendo a critérios lógicos.

OBS: Aceitamos todas as citações dos Acaryas.São dadas em situações diferentes. Isto não significa rejeitar.


seu servo
Advaya Dasa

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